Deputados pedem explicações à Cemig sobre a contratação de cargos de chefia

No fim de 2020, o Conselho de Administração da Cemig autorizou a contratação de novos funcionários para ocupar cargos de liderança na empresa. A decisão permite que companhia contrate profissionais, ditos de mercado, para compor até 40% das posições de chefia. A decisão teria o objetivo ter um quadro com mão de obra mais qualificada. Com isso, 11 gestores foram substituídos nos últimos dias.

 

Para deputados da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), falta transparência nessas contratações da Cemig. Por conta disso, um grupo de parlamentares pediram esclarecimentos à companhia. Eles enviaram em ofício que mais informações sobre essas mudanças na empresa.

 

Os questionamentos são:

– Qual a necessidade dessas contratações? Quais os fundamentos? Tem embasamento legal? Algum estudo foi feito? Qual a definição de “profissionais de mercado”? Quais os critérios de seleção?

 

Os parlamentares também pedem informações sobre o afastamento de gerentes da empresa por suspeitas de irregularidades. Eles querem saber como será feito o processo administrativo. Além disso, os deputados solicitaram explicações sobre as razões da contratação do escritório Lefosse Advogados, de São Paulo.

 

“É preciso que a Cemig tenha uma comunicação clara, primeiramente, primeiramente com o povo. Tem que ter transparência em todos os seus atos. Nós, como deputado, estamos fazendo nosso trabalho de fiscalização. Queremos saber se há alguma irregularidade nesses processos. E acima de tudo é preciso prestar contar à população”, diz Cristiano Silveira, um dos deputados que assina o ofício enviado à Cemig.

 

Além de Cristiano Silveira, assinam o pedido os deputados: Ana Paula Siqueira, Andreia de Jesus, Betão, Celinho do Sintrocel, Leninha e Marquinhos Lemos.

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