Atendimento mais humanizado para vítimas e testemunhas nas delegacias

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Termo de cooperação busca melhorias no atendimento à população. (Foto: Divulgação)

As Centrais de Flagrantes (Ceflan) da Polícia Civil (PCMG) em Belo Horizonte vão contar com salas exclusivas para acolhimento às vítimas e testemunhas de crimes. As unidades também terão repartições específicas para que os advogados possam realizar o atendimento aos clientes. A iniciativa é fruto de uma parceira realizada entre Caixa de Assistência dos Advogados de Minas Gerais (CAA/MG) e o Poder Público.

Nessa quinta-feira (20/12/2016), foi firmado um termo de cooperação para viabilizar a iniciativa. O documento foi assinado pelo chefe do primeiro departamento da Polícia Civil, Rogério de Melo Franco Assis, e o presidente da CAA/MG, Sérgio Murilo Diniz Braga. Segundo eles, a ação busca dar um atendimento mais humanizado às vítima e testemunhas e também dar melhores condições de atuação aos advogados.

As salas terão toda infraestrutura necessária, que será fornecida pela CAA/MG. Com as novas instalações, os suspeitos, vítimas e testemunhas ficarão em salas separadas nas Ceflans durante o atendimento. A iniciativa busca evitar constrangimentos aos envolvidos nas ocorrências. Ao mesmo tempo, os servidores das delegacias e também os advogados terão melhores condições de realizar suas atividades.

 

Presenças
Estiveram presentes no ato da assinatura o desembargador Wanderley Salgado Paiva; o delegado coordenador do 1° Departamento, Hudson Ferreira Sales; o advogado Geraldo Guedes; a assessora parlamentar Rubia Oliveira, representando o deputado estadual Cristiano Silveira, presidente da Comissão dos Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Minas Gerias (ALMG); Cristina Paiva Matos Fontes, da Comissão dos Direitos Humanos da OAB; e o delegado Coordenador das CEFLANS, Marcelo Arouca.

 

Apoio
Para o deputado Cristiano Silveira, a iniciativa vai melhorar o atendimento nas Centrais de Flagrantes. “É muito importante que as vítimas e testemunhas tenham esse atendimento direcionado e mais humanizado. Em geral, essas pessoas já estão de certa forma abaladas emocionalmente pela situação. Então é preciso que elas tenham um acolhimento humanizado para que esse episódio não se torne ainda mais traumático”.

O parlamentar ressalta que a Comissão de Direitos Humanos da ALMG dará total apoio à iniciativa. “Estaremos sempre dispostos a colaborar, com o que for possível, com trabalhos como esse, que buscam melhorar a prestação de serviços aos cidadãos”, finalizou.

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