Movimentos sociais repudiam violência da PM contra professores no Paraná

Representantes de diversos movimentos sociais participaram de uma audiência pública na ALMG, na quinta-feira (30). Eles repudiaram a violência dos policiais militares contra professores durante protesto ocorrido em Curitiba, no Paraná, na última quarta-feira (29). Os trabalhadores protestavam contra o projeto de reforma previdenciária dos servidores do estado, quando foram agredidos violentamente e de forma gratuita pela PM.
A reunião em Belo Horizonte teve o objetivo de debater o 6º Encontro dos Movimentos Sociais, que será realizado de sexta (1º) a domingo (3), na Praça Carlos Chagas, popularmente conhecida como Praça da Assembleia.
Os participantes também manifestaram apoio ao líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), João Pedro Stédile. Ele recebeu a Grande Medalha da Inconfidência das mãos do governador Fernando Pimentel, no último dia 21, em Ouro Preto. Vários setores da sociedade questionaram o mérito da homenagem.
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Apoio ao professores
“É uma atrocidade sem tamanho o que estão fazendo com os professores no Paraná. Uma vergonha para o país. Ninguém merece ser tratado daquela forma. Não podemos permitir que isso se torne algo comum. É um atentado contra a democracia. Toda categoria tem o direito de se manifestar livremente, de se organizar e fazer reivindicações por melhorias”, disse o presidente da Comissão de Direitos Humanos da ALMG, deputado Cristiano Silveira.
Homenagem legítima
O parlamentar também destacou o significado da medalha entregue ao líder do MST. “Fiz questão de cumprimentar o companheiro Stédile em Ouro Preto. Ele representa um milhão de trabalhadores que lutam pela reforma agrária no país. Um grupo que defende a reforma política, a reforma tributária e outras pautas de interesse coletivo. A homenagem prestada a ele foi bem merecida”.