Cristiano Silveira questiona racionamento de água na Região Metropolitana de Belo Horizonte
Desde o dia 1º de março, a Região Metropolitana de Belo Horizonte tem sofrido com a falta de água, em decorrência do rompimento de uma adutora da Copasa. Esta semana, no dia 08/03, teve início o racionamento atingindo 2 milhões de habitantes de Belo Horizonte, Betim, Contagem, Ribeirão das Neves, Santa Luzia, Lagoa Santa, Vespasiano e São José da Lapa.
“Um dos pontos que nos chama atenção é que o racionamento atinge principalmente regiões mais pobres da Belo Horizonte, enquanto nas áreas mais centrais o abastecimento continua normal”, alerta o deputado estadual Cristiano Silveira. Ele também aponta que há ainda incerteza sobre o prazo para o fim do racionamento, uma vez que há previsão de que as obras necessárias para que o abastecimento volte o normal podem demorar 6 meses.
O parlamentar protocolou nessa quinta-feira, 10/03, um pedido de esclarecimentos à Copasa, através de requerimento à Comissão de Assuntos Municipais e Regionalização da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), e pediu ao Ministério Público de Minas Gerais que acompanhe o caso. Veja AQUI o ofício.

No documento, Cristiano pede que a Companhia esclareça:
a) Quais os critérios utilizados para a escolha dos bairros e regiões atingidas pelo Plano de Racionamento, uma vez que a RMBH conta com um sistema integrado de abastecimento e, ao que tudo indica, não há correlação geográfica entre os pontos anunciados;
b) A COPASA irá promover descontos na Tarifa dos usuários atingidos, uma vez que não farão o efetivo uso dos serviços durante vários dias?
c) Informe das medidas adotadas pela Companhia para a manutenção da adutora rompida e se havia algum laudo apontando para a possibilidade do evento ocorrer, assim como as razões do incidente;
d) Após o dia 20/03, a COPASA garante a retomada integral do abastecimento de água? Qual a efetividade da obra paliativa divulgada pela Companhia?
Assista o vídeo:
Como ficam as contas de água?
O deputado Cristiano Silveira também pediu à Comissão que encaminhe à Agência Reguladora de Serviços de Abastecimento de Água e de Esgotamento Sanitário de Minas Gerais (Arsae) um pedido de providências para garantir que a população afetada pelo racionamento tenha desconto na conta de água. “Além dos prejuízos materiais a empresários e agricultores, assim como transtornos pessoais para as famílias, os usuários serão ainda mais injustiçados se tiverem que pagar por um serviço que não usufruíram”, explicou.
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